Em 2022, a Argentina ampliou em 29% as importações do seu principal parceiro sul-americano, o Brasil, segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas. O dado não apenas comprova a importância do comércio exterior entre países vizinhos, mas também dos motivos do porquê manter em dia os documentos necessários para as operações de cargas internacionais. Dentre eles, os que mais se destacam são o Bill of Lading (BL) e Seaway Bill, que auxiliam no desembaraço aduaneiro marítimo.

Para te auxiliar a entender as diferenças e características de cada um deles, a Descartes preparou este conteúdo. Continue a leitura!

O documento Bill of Lading serve para oficializar a contratação da operação, também comprovando a entrega e o recebimento da carga. Por valer como um título de crédito entre as partes contratantes, é emitido pelo armador no país de origem e base para o desembaraço aduaneiro no comércio internacional.

É importante lembrar que, mesmo em casos de extravio do BL, não é possível retirar a carga após o despacho aduaneiro. Assim, perder o documento também pode significar a perda da carga.  

• Denominação da empresa emissora;
• Número do conhecimento;
• Data da emissão;
• Nomes e endereços completos do embarcador e do consignatário;
• Lugar de partida o destino;
• Nome e viagem do navio;
• Modalidade de mercadorias e características gerais (peso, quantidade, embalagem, volume, marca);
• Valor do frete e local de pagamento.

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Já o Seaway Bill é fisicamente parecido com um Bill of Lading, com informações semelhantes. Contudo, não é possível alterar nenhum dado após ser emitido. Além disso, o seu objetivo é o de provar a a transferência da carga e, diferente do primeiro, não configura legalmente um contrato de propriedade.

Com ele, o embarcador pode liberar a retirada da carga sem demais burocracias, apenas apresentando sua identificação à autoridade portuária. É um processo chamado de “liberação expressa” e reduz custos do envio do BL original.

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