Dinâmica do comércio exterior entre Brasil e Argentina

Em 2022, a Argentina foi o 3º maior importador de produtos do Brasil, resultando em cerca de US$ 13,09 bilhões na balança comercial, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Os dados provam que a relação entre os dois países molda também outras dinâmicas regionais, especialmente após suposições de que a Argentina entraria no BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

A seguir, neste Blog Descartes, entenda as implicações da possível entrada para o comércio exterior e as relações comerciais entre Brasil e Argentina.

Comércio exterior entre Brasil e Argentina

Inicialmente, as relações comerciais entre Brasil e Argentina eram marcadas por disputas e protecionismo, mas, a partir da década de 1990, com a criação do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), os dois países avançaram em direção a uma maior integração econômica.

Dentre os acordos bilaterais de exportação está uma variedade de setores, incluindo agricultura, manufatura, serviços e tecnologia. O objetivo comum é reduzir tarifas e barreiras não tarifárias.

Na ampla gama de produtos importados e exportados, há destaque em alimentos, produtos agrícolas, máquinas e equipamentos, automóveis e produtos químicos. Esta é uma diversificação que reflete a complementaridade das economias das duas regiões.

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Argentina e BRICS

No início de 2024, o presidente argentino Javier Milei afirmou em carta que não considerava “oportuno” fazer parte do BRICS, mas ressaltou a importância de manter comércio com o Brasil.


A inclusão da Argentina ao BRICS aconteceria dentro de um contexto de busca por maior influência geopolítica e econômica na América Latina e no mundo, já que isso ampliaria a representatividade e diversidade do grupo.

A entrada também poderia abrir novas oportunidades para o comércio bilateral com o Brasil, além da integração facilitar o acesso a mercados em crescimento e promover a cooperação em áreas como infraestrutura, energia e tecnologia.

Em contrapartida, a participação argentina deve considerar divergências políticas, diferenças de estrutura econômica e competição por investimentos – o que, por sua vez, interferia diretamente na dinâmica do comércio com o Brasil.

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