O impacto causado pela pandemia na indústria alimentícia é grande, e as empresas precisaram adaptar suas operações de distribuição para atender às necessidades dos clientes. Mas quais estratégias foram abordadas para isso? Quais tecnologias foram utilizadas para ter sucesso neste novo momento?

Pensando em responder essas e outras questões, o Talking Logistics, programa que convida gestores da cadeia de suprimentos para debater os rumos da logística no mundo todo chamou Ken Wood, nosso vice-presidente executivo de Product Management para falar destas temáticas.

Fique conosco até o final da leitura e veja quais lições tirar para que sua organização seja mais efetiva na última milha de distribuição de alimentos.

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Comida é uma necessidade básica, seja para consumirmos em restaurantes ou comprarmos nos mercados e mercearias. E de fato, a logística por trás dessa indústria de alimentos é indispensável e, provavelmente, enfrentou seu momento mais crítico durante a pandemia, assim como todos os outros setores.

Junto com a crise sanitária, grandes desafios vieram e, aliado a isso, com toda a certeza também apareceram grandes oportunidades. Então, como as companhias estão inovando seus processos logísticos no setor de alimentos e como a tecnologia está ajudando nesse sentido?

De acordo com Ken Wood, o setor de alimentos é muito abrangente, cobrindo diferentes perfis de clientes e negócios. Isso inclui desde as grandes distribuidoras de alimentos que levam comida a diversas instituições, tais como escolas e hospitais, até entregas a estabelecimentos menores, como os restaurantes.

Estes empreendimentos se baseiam muito na previsibilidade de seus abastecimentos, as entregas devem ser bem planejadas e os clientes não apenas contam como dependem disso.

Ainda dentro da logística de alimentos, existem os mercados e supermercados, que são um perfil de cliente completamente diferente, onde você lida com uma quantidade muito maior no envio e armazenamento de comida. Organização e boas estratégias para este setor é fundamental, pois geralmente os produtos são perecíveis e o espaço de armazenamento em galpões e refrigeradores é limitado.

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Acima de tudo, essa é uma história que ainda está em andamento, visto que a pandemia atravessa várias fases, com novas variantes surgindo e picos de transmissão também. Novas ações de contingência do avanço da doença causam impacto nas entregas de alimentos no mundo todo.

No início, principalmente na distribuição para os restaurantes, os clientes estavam encarando um colapso, pois esses estabelecimentos estavam fechados e foi preciso entender qual seria o caminho para não falir.

Tudo isso gerou uma pequena reação em cadeia no uso da tecnologia. Ou seja, os clientes que tinham como rotina aquele padrão de transportar seus suprimentos de maneira mais consistente, de repente estão precisaram se planejar e obter serviços que oferecessem possibilidades mais dinâmicas e ajustáveis.

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Em ramos como o e-commerce foi um momento bastante caótico com o surgimento de muitos novos players, criadores de tendências e experimentadores entrando no mercado das entregas em casa de produtos dos mais variados tipos, especialmente de alimentos.

Eles precisaram de muita tecnologia para construir seus nichos em diversos aspectos, tanto para criar suas estratégias de entrega de forma eficiente e econômica quanto para fazer parcerias com organizações que já estavam consolidadas, ou ainda fazer frente aos mais experientes.

Seus objetivos eram de fato abastecer as suas frotas para dar conta desse aumento de demanda na indústria de alimentos.

Um dos maiores problemas com o qual estamos lidando no momento é a diminuição do capital humano em logística e isso está afetando toda a indústria de alimentos e distribuição na última milha.

Há uma grande ênfase nesse momento para atração e retenção de motoristas. Para todas as indústrias, as questões principais envolvendo a última milha se referem ao cuidado com este profissional. A intenção com a entrada da tecnologia é que a vida do motorista seja mais fácil, aumentando inclusive a qualidade da sua experiência e sendo até mesmo um fator atrativo para novos talentos nesta função.

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A troca de sistemas que rodam em redes fechadas e desktops e a maior utilização do universo da nuvem, usando muitos SaaS (software as a service) é uma realidade. Soluções SaaS são parte desse processo de tornar o trabalho mais dinâmico e impacta muitas áreas da cadeia.

Dessa forma, o motorista também é impactado e ele agora tem em suas mãos uma tecnologia que mostra como as rotas são construídas e como os processos de distribuição acontecem. Mas principalmente, as ferramentas SaaS interferem nas comunicações e na transparência que leva a uma maior visibilidade das ações para o consumidor final.

As empresas também ganham usando uma SaaS quando falamos de machine learning, ou seja, quando você consegue extrair e mensurar de forma muito mais eficiente como estão os seus números, como tempos de rota, tempos de serviço, e etc.

Com isso é possível fazer ajustes de acordo com a performance das entregas. Inegavelmente, o machine learning é um método excelente e já oficializado para captar esses inputs e transformá-los em um plano de ação rápido e prático.

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A maioria dos negócios está buscando aumentar o seu engajamento no mundo digital com os seus consumidores, até mesmo os mais tradicionais. E parte disso é aplicado na logística de última milha trazendo essa transparência sobre o que esses clientes pediram, quando vai chegar, como o processo está sendo feito e, em alguns casos, até oferecendo a possibilidade de ajustar seus pedidos antes mesmo do caminhão sair.

E nem sempre isso sai apenas da solução de entregas por si só, muitas vezes vem da integração entre o sistema de gerenciamento junto ao de entregas. E outro elemento que faz parte dessa inovação é a ideia de que lidar com o cliente é necessário.

Todas essas empresas contam com times de vendas. E historicamente, há atritos entre o pessoal de vendas e logística, mas hoje há uma crescente gama de ferramentas no mercado para garantir que ambas os times estejam na mesma página.

Essas soluções podem integrar os times de vendas, merchandising, atendimento, logística e o próprio cliente, já que toda a informação vem de um mesmo centro atualizado.

Pensando nisso, a Descartes oferece uma gama de plataformas que vão melhorar os resultados do seu negócio, e para esta temática citada aqui, GreenMile é a melhor saída. Acompanhe os benefícios da solução no próximo tópico.

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Como podemos ver, depois da crise gerada pela pandemia no mercado alimentício, as organizações precisam de um diferencial para criar estratégias mais competitivas. Assim sendo, nada melhor do que contar com uma ferramenta que te ajude a traçar as melhores rotas, economizar combustível e quilômetros rodados, auxiliando motoristas e gestores para que o cliente final receba suas entregas de modo mais assertivo.

Nesse sentido, GreenMile, nosso software, é a solução número 1 em gerenciamento de frotas. Disponível em 7 módulos, sendo eles: Live, Driver, PRO, Manager, NAV, Analytics e TackMyOrder.

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