Ucrânia informações: mesmo diante da invasão russa, o país segue tendo um fundamental papel no comércio internacional. Sua liderança na exportação de fertilizantes, por exemplo, marcou a entrada de fluxo no Brasil entre 2020 e 2021 — e, até hoje, em meio ao conflito que divide o cenário geopolítico, há o interesse das duas potências não somente no maior país, mas também nas outras regiões da América Latina.

Em março de 2023, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, conversou com o presidente do Chile, Gabriel Boric, a fim de conseguir apoio ao país europeu.

De certa forma, os esforços não foram em vão: a maior parte da América Latina votou a favor da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas que exigia que a Rússia retirasse imediatamente suas forças militares do território ucraniano. A seguir, entenda como estão as relações comerciais nos dias atuais.

Informações da Ucrânia indicam que o apoio, no entanto, ainda não está além do diplomático. Embora não haja o envio de armas à Rússia por parte dos países latinos, eles têm optado por manter a China como grande parceiro comercial. Isso porque há menos restrições e exigências políticas do país asiático.

Já as regiões da Europa ocidental, ao notarem a dependência da Rússia em relação a produtos agrícolas e gás, têm buscado fortalecer suas relações com outros países do mundo, inclusive os que compõem a CELAC (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos).

Com o início da guerra, em fevereiro de 2022, a Ucrânia suspendeu a exportação de fertilizantes minerais, incluindo para o Chile e Colômbia, para manter o equilíbrio no mercado doméstico.

Contudo, o país que mais sentiu na região foi o Brasil, que, no mesmo ano, comprou 15,2% menos do que a média do anterior. Atualmente, a produção doméstica não é suficiente para suprir a demanda extra.

Sendo assim, o restante da América Latina também já percebeu a importância de novas estratégias que foquem na redução da dependência de importação da Rússia e Ucrânia.

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